Sunday, December 06, 2009

Sunday, October 25, 2009

Monday, October 19, 2009

Wednesday, September 16, 2009

Tuesday, September 01, 2009

Massacre no Metro de Lisboa

Sair de casa para uma inscrição na faculdade de letras já é mau o suficiente. Desta vez bateu recordes. Para começar os dados da carta que recebi em casa eram contraditórios, ficando eu sem saber se precisava de pagar a inscrição na altura, ou só em Outubro. Contudo, às 14:30 lá estava pronto para me inscrever na última cadeira para acabar o curso. Um amigo meu, estava a trabalhar à entrada da sala de inscrições e, pediu-me uma fotocópia do B.I., uma folha de inscrições e o comprovativo de pagamento de propinas do ano passado (papel este que não devia ser necessário para uma faculdade pedir). Fui tirar uma fotocópia do B.I. à reprografia e, dirigi-me ao Banco para pedir o comprovativo. Passado algum tempo à espera, lá me pediram o número de estudante, o número da conta, o nome da conta e, o mais espantoso, perguntaram-me o dia em que tinha pago a faculdade. Claro que eu lhes disse que era impossível para mim adquirir tais dados. Perguntei ao meu pai se tinha o comprovativo, e ele, já habituado a tais complicações causadas pela faculdade, mandou-mo por email.
Dirigi-me à sala de computadores da faculdade, pois os do banco não faziam arrobas. Claro que a minha conta de utilizador não funcionou. Pedi a uma senhora para usar a conta dela, com sucesso. Tentei tirar a fotocópia directamente para a fotocopiadora da sala, mas sem fé que aquilo funcionasse, não funcionou. Sempre preparado para tais problemas na Flul, saquei do meu porta-chaves: uma pen! Que por azar devia estar estragada... Sem desistir pedi ao funcionário da sala dos computadores algo que me pudesse tirar o comprovativo do PC. Ele não me arranjou CDS, pens, cabos de ipods (que um colega meu pediu). Arranjou-me sim, uma disquete! "Ahhh as velhas tecnologias, que maravilha!" Infeliz a minha sorte, que também não quis pôr a disquete a funcionar. "Tenho 10 minutos para comprar a folha de inscrições antes que aquilo feche." Voltei à reprografia, confiando na simpatia das funcionárias para me deixarem usar o e-mail para tirar o anexo. Contente quando elas me deixaram usar o PC, voltei a ficar frustrado quando mais um erro ocorreu. O anexo não abria, nem salvava. Com atenção, olhei para o e-mail, e, uma frase em negrito dizia: Se por acaso o anexo não abrir, volte a entrar com "guardar o nome da conta". Voltei a entrar com "guardar o nome da conta". Não mudou nada... Reparei que dava ver o anexo em baixo: uma imagem minimizada da folha. A funcionária imprimiu-o esperando ajudar-me. A imagem cabia na palma da minha mão. Apesar da minha situação, ri-me perguntando se ela queria meio cêntimo por aquilo. "Que felicidade! Tirei uma fotocópia à borla. A minha sorte vai mudar!"-não pensava eu.
Dirigi-me à loja da faculdade para comprar a folha de inscrições. Só custava quinze euros! Um papel! Claro que eu não tinha quinze euros e tive que ir a um multibanco levantar. Voltei à sala de inscrições e expliquei que tinha tudo menos o comprovativo e disse que ia tirar a fotocópia, lá dentro (porque por sorte também conhecia quem lá trabalhava). Finalmente na sala, pedi ao Pedro para me imprimir o sagrado papel. Finalmente o comprovativo estava nas minhas mãos! De seguida tentei ter cem por cento a certeza de que só me faltava uma cadeira para acabar o curso, era uma dúvida que quase não tinha mas que só confirmar. Que erro! Fiquei à espera que a coordenadora de curso me atendesse. Passados 20 minutos à espera dela, ainda tive mais vinte a descoordenar-me. Como sempre naquela faculdade, no final da conversa, mandou-me ir falar com outras pessoas dizendo que não tinha a certeza de nada. Fui para a fila da secretaria, já á espera do que se iria passar. Também eles não sabiam, nem queriam saber e, mandaram-me falar com a coordenadora de novo ou, com outra pessoa qualquer. Eu também tive vontade de os mandar para muitos sítios... Mas, não o fiz.
Voltei para fazer a minha inscrição (os anos passados fiz no mínimo três vezes cada inscrição) e pedi para me inscreveram em mais cadeiras para ter a certeza de que acabo o curso. O meu alívio foi que encontrei alguém que me voltou a deixar descansado. O Maia, que também era ex-erasmus e que me conseguiu explicar que a minha dúvida não fazia sentido. Penso que se me pagassem para auxiliar alunos da faculdade, conseguiria resolver-lhes imensos problemas pelos quais já passei.
Com as inscrições feitas e dúvidas esclarecidas, fui apanhar o metro. "Vamos lá carregar o passe, pela minha primeira vez, nesta máquina de passes com multibanco"-pensei. Boca! Fiquei sem o multibanco. Claro que a casa dos picas estava encerrada e pedi ao segurança para me ajudar. Mais uma meia hora à espera que viesse uma pica, finalmente abriu-me a máquina estando o tempo todo ao telefone. Voltou a fecha-la como se nada fosse, deixando outras pessoas cometerem o mesmo erro. Por mais mirabolante que pareça, uma colega de faculdade foi roubada pela máquina ao lado um minuto depois e correu para a pica que fugia ao telefone. "Estou com pressa, tenho que ser rápida!"-dizia a pica. Ajudou a minha colega e voltou a pirar-se. Ainda não tinha o meu passe carregado. Desta vez iria levantar o dinheiro e carregar com notas. Por acaso a máquina do multibanco só tinha notas de vinte. Tive que levantar quarenta euros. E por acaso a máquina dos bilhetes não aceitava naquele momento notas de vinte. Bem, só me apetecendo espancar qualquer pessoa á minha frente, fazendo o primeiro massacre do metro de Lisboa, mantive-me calmo e sereno, como se nada fosse. Procurei encontrar a minha paz interior, o meu Zen. Olhei em volta para as pessoas, senti a brisa malcheirosa da corrente de ar do metro na minha cara, tentei mais uma vez enfiar a nota pela quinta posição diferente. Entrou! Só me faltavam pagar oito euros e meio. Voltei a respirar fundo. Na minha cabeça imaginava-me numa ilha deserta com uma piscina. Nadava com dois golfinhos à minha volta. Um panda trazia-me uma bandeja de camarões tigre. Voltei a enfiar a segunda nota. CARAL……... Não entrou.....Juntei os meus trocos e consegui pagar os oito euros e meio que faltavam. Fui para casa tentando evitar fazer fosse o que fosse para não ter mais azares. Agora estou a escrever. Era um grande azar agora, depois de redigir este enorme post, o PC ir abaixo, não era?

Monday, August 31, 2009

Caruma Surfing

Esta nova modalidade adrenalínica começou com três amigos, aborrecidos num parque de campismo. A velha prancha de bodyboard do Brito era multifacetada servindo já anteriormente para skimming e mesa de jantar. Foi essa prancha, e, o facto de o piso do parque de campismo ser escorregadio devido à caruma, que esta ideia se concretizou: pegar na prancha e descer pelo meio das árvores e tendas! Funcionou? Claro! E a partir desse momento todas as inclinações passaram e ser um desafio para o novo Carumaboarder. O segundo passo foram as pequenas descidas entre as falésia por cima de areia pedras e mato. O deasafio final concluiu-se com uma praia a olhar para um tipo a descer uma falesia quase a pique de prancha de bodyboard.... Estas últimas descidas, violentíssimas mas adrenalinicamente orgásmicas, foram apenas filmadas por uns tipos na praia que eu não conhecia....Mas ainda vou tentar arranjar os filmes.Para já ficam segundos do nível iniciado e intermédio!

Saturday, June 27, 2009

Lampreias

Cheio de fome lá fomos nós (eu e Miguel) comprar pão ao bairro dele. Já é normal conhecer a vizinhança toda do Miguel, com histórias de pitbull´s, cães esfregona ou gatos excitados. Mas desta vez nenhum animal teve a ver com a situação. Minto.
Quando o Miguel (com os seus sempre demoradíssimos pagamentos) se apercebe que não tem dinheiro, sai da padaria à procura de uma caixa multibanco. Lá me sentei à espera dele e decidi meter conserva com o padeiro. "Parece que piorou o tempo...."
Após uma longa demora, com uma mensagem: "Vou a casa buscar dinheiro." chega o Miguel e depara-se com o melhor momento da conversa.
PADEIRO: "A melhor maneira de matar uma lampreia é com um saco de sarrabulho(nao me lembro se era esta a palavra) e com o dedo dentro da goela dela! Pegamos num balde com água bem quente! E manda a lampreia lá prá dentro!"
VELHOTA (que entretanto também já estava na conversa, mas não na mesma): "Aiii e nós as duas tinhamos um balde cheio de lampreias, e sabiamos que não podiamos ir lá brincar, mas saltamos pra cima das mesas, e as lampreias saltaram!E eramos nós as duas a correr!"
PADEIRO:" E volta a tirar a lampreia, e metes a lampreia de novo!"
VELHOTA: "E já ninguem conseguia por as lampreias no balde!E nos a fugir!"
MIGUEL:"Ehhh era pa pagar.."
PADEIRO"E volta a por lá dentro, água bem quente!E tira e sai toda descascadinha, sem pele! Ficas é com o dedo vermelho dos dentes dela!"
PIPO:"hahahaha Miguel, espera,espera!"
Passados uns momentos de euforia, lá conseguiu o Miguel pagar o pão com uma nota de 50 euros e pude despedi-me do padeiro, com promessas de ir exprimentar as especialidades culinárias da terra dele (algures no Minho).

Monday, June 15, 2009

Nacionais de Remo (Montemor-o-velho)

Venham eles...Mais tempo a trabalhar do que dentro de água!
Nem mesmo com doping ganhava aquilo! Dois quilómetros de prova não é pera doce! Entradas e saídas. Lá vamos nós para a partida!



Wednesday, June 10, 2009

Double


Hmmm...estou quase a passar esta missão, será que saio de casa para ir ao remo? É melhor, tenho uma prova daqui a 3 dias.
(30 minutos depois) Onde está o raio do autocarro? Porra, é feriado....
(passados 20 minutos a pé e 20 de metro)
"Borá lá pó double!O Filipe nunca andou, e tem que experimentar pelo menos uma vez antes da corrida!"-disse o coach.
Até estava com aquela pica.....mas o rio estava violento para um barco de 7000 (euros ou contos?); totalmente em carbono; e com um peso aproximado de 14 quilos não próprio para aquelas águas. Ainda assim,sem pestanejar, entrei com o meu parceiro.
"Bolas já senti uns salpicos!"-exclamei.
"Continuaaaa, não pares!"-respondei o Galitos cheio de convicção.
"Bolas já tenho os ténis molhados!"
"Não pares de remar!"
"Epá tá a entrar água!"
"Bora, rápido, até as docas!"
Chegámos a tal ponto, que estávamos a remar com o double ao nível do rio e as ondas já nos batiam na cabeça. Até ai não corríamos risco de vida, o pior foi quando a água começou a entrar dentro da proa, algo que não deveria acontecer. Eu já parecia que estava em cima dum submarino e os remos já não se viam.
"Vamos ter que saltar!"
"Pois vamos!"
Nadámos muito, muito mesmo, com ténis, roupa, e a empurrar o raio do double desde o meio do Tejo até uma doca com pescadores. Subi as escadas (, daquelas ferrugentas; jamais usadas, no meio de uma parede rochosa perpendicular à água) tirei os ténis e a t-shirt e saltei de novo para a água.
"Olha que isso não é fundo!"
Ao entrar dentro de água não me preocupei com a profundidade, mas com o facto de me ter esquecido de tirar as meias. Já num estado, ridículo, atirei as minhas meias (pesadíssimas) e quase que matava um pescador. O novo objectivo era nadar até encontrar um pontão qualquer para retirar o fragilíssimo double. Ao pegar no double para dar tempo ao meu companheiro de natação se apoiar nas escadas, chegou o Tó, o nosso treinador, num daqueles barquitos para iniciantes. Barcos esses que têm muito mais estabilidade. Não é que o Tó decide voltar a enfiar-se no double e, entregar-nos o barquito para voltarmos... Deitei-me logo em cima do barquito, apesar de desconfortável, pois já estava cansadíssimo. Desejei sorte ao Tó e aos meus ténis e roupa e tentei relaxar incentivando o Galitos, a remar de novo para o nosso nunca tão longínquo clube. Claro que o Tó se afundou e entrou cada vez mais no meio do rio. O nosso barquinho praticamente não andava com o peso. Enquanto a tripulação dum barco à vela passava pelo treinador dizendo adeus, e acenando com um dedo apontado para o céu, o Tó apontava o seu dedo para o inferno, e os tripulantes percebem que ele estava em sarilhos. O veleiro atira uma corda e inicia o reboque. Claro que levar um double cheio de água no rio bravo puxado por um barco não é fácil, mas o caparro do coach ajudou. Eu tive a inteligente ideia de ir nadando e empurrando o barquito com o Galitos lá em cima. Já não sabia se ia morrer de cansaço ou de tanto rir e de pirolitos engolir. A minha dúvida terminou, quando decidi, para acelerar a nossa chegada, nadar até ao pontão mais próximo. Sim, ia morrer de cansaço.Vi a minha vida a andar para trás e, mesmo quando só faltavam um metros, tive medo de ser esborrachado pelas ondas contra as paredes do pontão. Frustrado, pelo ar indiferente dos pescadores, que olhavam para mim continuando a por iscos e a atirar os anzóis para a água à minha frente e, já só com o meu instinto de sobrevivência activo, subi umas escadas ainda piores que as outras... Agradecendo a todos os deuses que conhecia, deitei-me instantaneamente no asfalto mais próximo arfando que nem um cão.
"Donde é que você veio?"-Perguntou um de dois jovens
"ahrff arfffh arfhfhh"
"Do outro lado do rio?"
"....."
“Voçê está bem?”
"Não, quer dizer sim. Cansado. Epá, eu já lhe explico, espere só um bocado."
Após uma curta explicação, voltei para o clube, donde se via a cabeça do Tó na água a segurar o barco e a ser deixado perto do pontão pelo veleiro. Mais uma longa e difícil manobra teve que ser feita para tirar o barco (cerca de 30 minutos) por umas escadas lá perto, com umas sete pessoas a ajudar.
Já a lavar o barco e a desmontá-lo vira-se o Tó e diz: "Epá agora a água é que tá boa, queres ir remar Filipe?"

Tuesday, June 09, 2009

Tuesday, June 02, 2009

Fogem eles ao conhecimento com medo de se tornarem sérios?
No words, no photos, nothing but memories...

Friday, May 22, 2009

Monday, April 20, 2009

Friday, April 17, 2009

Lamp of darkness

I always had the doubt,
that someone or something,
In my room was wandering.
Only one thing could be done about.

I hid my videocamera,
and went out to faculty,
At night i returned quietly.
An explanaition would be found,
for the noises all around.

So huge were my fears,
when againg in my ears,
someone or something,
was making a noise.
Do I have a choice?

"I'm gona watch the tape!"
Foolish, was that a mistake!
Now im not im heaven,
neither in hell,
Maybe in somekind of spell?

Saturday, April 04, 2009

Monday, February 16, 2009

A vida e um dia por isso este diario vai ser breve!
DIA 1
nasci e morri, mas entre isso fiz tudo o que pude

Sunday, February 01, 2009



Tentei imaginar algo cem por cento original, com fracasso...

Wednesday, January 28, 2009

Monday, January 26, 2009

New World Disorder (1999)

Grande dvd old school de bikes! Aqui ta um excerto do mono-ciclista Kris Holm!

Monday, January 19, 2009

Monge da montanha


Bergmönch from Thomas Kaiser on Vimeo.

Obrigado Adriana! Tens que me comprar uma!

Thursday, January 08, 2009




Muito mais raro que uma coincidência, é encontrar algo que não coincida com nada...